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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Cinema para todos - Cultura e lazer

 Projeto
Cinema para todos
Já imaginou como seria se você pudesse juntar cinema e educação? Nós vamos mostrar que esses dois têm mais a ver do que você pensa. O Programa Cinema Para Todos é uma iniciativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC), sendo uma ação do Rio Audiovisual – Programa de Desenvolvimento da Indústria Audiovisual do Estado do Rio de Janeiro. O Programa é realizado pelo ICEM – Instituto Cultura em Movimento, que estimula e democratiza o acesso dos alunos da rede estadual às salas de cinema, provocando debates e reflexões dentro e fora da sala de aula.
Como acontece?
Através da distribuição gratuita de vales-ingresso, queremos levar os alunos e educadores da Rede Pública Estadual do Rio de Janeiro aos cinemas de suas cidades para que assistam a filmes nacionais.
Os vales podem ser trocados nas bilheterias de qualquer uma das salas participantes. São válidos para filmes nacionais em cartaz em qualquer dia da semana, incluindo feriados e férias. E sabe o melhor disso tudo? Os alunos e educadores ainda podem levar um acompanhante para curtir a sessão com eles!
Participe desta rede que valoriza a educação, a cultura, a identidade brasileira e o lazer de qualidade.

 

Ficha técnica (O Palhaço)

  • Título original: (O Palhaço)
  • Lançamento: 2011 (Brasil)
  • Direção: Selton Mello
  • Atores: Selton Mello, Paulo José, Giselle Motta, Larissa Manoela.
  • Duração: 88 min
  • Gênero: Comédia Dramática                 Fonte: www.culturadebolso.org
Em O Palhaço, Paulo José e Selton Mello são pai e filho donos de uma trupe de circo “old school” que perambulam pelo interior do Brasil levando o circo Esperança a lugares desconhecidos pela maioria dos moradores de grandes cidades.
    O que nos comove ao ver o filme não é a pobreza da vida dos atores circenses – por mais que ela apareça na carência de coisas simples como um ventilador, ou um sutiã – e sim como, apesar dos infortúnios da vida da estrada, eles compartilham de momentos tristes e alegres juntos, como uma família. É até difífil perceber de cara quais são as famílias de sangue que vivem ali no meio da trupe; a menininha que uma hora está com os pais, outra está brincando com um casal de acrobatas e outra está com o palhaço Pangaré (vivido por Selton); a dançarina que na primeira cena parece mulher de Seilton, mas que depois é mostrada como mulher de Paulo José (o palhaço Puro Sangue; tudo se mistura um pouco e dá a impressão de unidade no grupo.
    Essa unidade se revela também quando os palhaços estão em cena nos cortes intercalando músicos e todos os outros personagens trabalhando com a iluminação, maquiagem, figurino; todos com sorrisos nos rostos, apesar das dificuldades financeiras mostradas anterior e posteriormente.
    O ponto chave está no palhaço Pangaré vivido por Selton. Ele organiza os integrantes do circo e se sente responsável por eles a ponto de chegar a um estado quase depressivo ao não conseguir realizar seus objetivos e não conseguir atender aos pedidos dos seus companheiros da trupe.
    Quando me perguntaram se o filme era de comédia eu respondi: “O filme é triste e engraçado ao mesmo tempo”. Não vejo outra forma de descrever esse filme que conseguiu algo tão raro nas produções de massa atuais: mexer com o sentimento do espectador dosando perfeitamente o drama com o humor sutil, genuíno dos palhaços.







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